segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO - TOC





O vídeo ficou famoso por unir estes e outros sintomas com o sentimento de amor do autor do poema por uma mulher. Misturando as questões da doença com o sentimento romântico e com a intensidade com que fala, o resultado é impressionante.


TOC – TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO


TOC, ou transtorno obsessivo-compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais -DSM.IV” da Associação de Psiquiatria Americana. A principal característica do TOC é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.

Entende-se por obsessão pensamentos, ideias e imagens que invadem a pessoa insistentemente, sem que ela queira. Como um disco riscado que se põe a repetir sempre o mesmo ponto da gravação, eles ficam patinando dentro da cabeça e o único jeito para livrar-se deles por algum tempo é realizar o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas, que ajudam a aliviar a ansiedade. Alguns portadores dessa desordem acham que, se não agirem assim, algo terrível pode acontecer-lhes. No entanto, a ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a agravar-se à medida que são realizados os rituais e pode transformar-se num obstáculo não só para a rotina diária da pessoa como para a vida da família inteira.

Em geral, os rituais se desenvolvem nas áreas da limpeza, checagem ou conferência, contagem, organização, simetria, colecionismo, e podem variar ao longo da evolução da doença.

Classificação

Existem dois tipos de TOC:

a) Transtorno obsessivo-compulsivo subclínico – as obsessões e rituais se repetem com frequência, mas não atrapalham a vida da pessoa;

b) Transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito: as obsessões persistem até o exercício da compulsão que alivia a ansiedade.

Causas

As causas do TOC não estão bem esclarecidas. Certamente, trata-se de um problema multifatorial. Estudos sugerem a existência de alterações na comunicação entre determinadas zonas cerebrais que utilizam a serotonina. Fatores psicológicos e histórico familiar também estão entre as possíveis causas desse distúrbio de ansiedade.

Sintomas

Em algumas situações, todas as pessoas podem manifestar rituais compulsivos que não caracterizam o TOC. O principal sintoma da doença é a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de um ritual compulsivo para aplacar a ansiedade que toma conta da pessoa.

Preocupação excessiva com limpeza e higiene pessoal, dificuldade para pronunciar certas palavras, indecisão diante de situações corriqueiras por medo que uma escolha errada possa desencadear alguma desgraça, pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes ou doenças são exemplos de sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo.

Frequência

Em geral, só nove anos depois que manifestou os primeiros sintomas, o portador do distúrbio recebe o diagnóstico de certeza e inicia do tratamento. Por isso, a maior parte dos casos é diagnosticada em adultos, embora o transtorno obsessivo-compulsivo possa acometer crianças a partir dos três, quatro anos de idade.

Na infância, o distúrbio é mais frequente nos meninos. No final da adolescência, porém, pode-se dizer que o número de casos é igual nos dois sexos.

Tratamento

O tratamento pode ser medicamentoso e não medicamentoso. O medicamentoso utiliza antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina. São os únicos que funcionam.

A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem não medicamentosa com comprovada eficácia sobre a doença. Seu princípio básico é expor a pessoa à situação que gera ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos. Os resultados costumam ser melhores quando se associam os dois tipos de abordagem terapêutica.

É sempre importante esclarecer o paciente e sua família sobre as características da doença. Quanto mais a par estiverem do problema, melhor funcionará o tratamento.

Recomendações

* Não há quem não tenha experimentado alguma vez um comportamento compulsivo, mas se ele se repete a ponto de prejudicar a execução de tarefas rotineiras, a pessoa pode ser portadora de transtorno obsessivo-compulsivo e precisa de tratamento;

* Crianças podem obedecer a certos rituais, o que é absolutamente normal. No entanto, deve chamar a atenção dos pais a intensidade e a frequência desses episódios. O limite entre normalidade e TOC é muito tênue;

* Os pais não devem colaborar com a perpetuação das manias e rituais dos filhos. Devem ajudá-los a enfrentar os pensamentos obsessivos e a lidar com a compulsão que alivia a ansiedade;

* O respeito a rituais do portador de TOC pode interferir na dinâmica da família inteira. Por isso, é importante estabelecer o diagnóstico de certeza e encaminhar a pessoa para tratamento;

* Esconder os sintomas por vergonha ou insegurança é um péssimo caminho. Quanto mais se adia o tratamento, mais grave fica a doença.

Fonte: http://drauziovarella.com.br/letras/t/toc-transtorno-obsessivo-compulsivo/

sábado, 23 de novembro de 2013

domingo, 10 de novembro de 2013

PARABÉNS!!! NOSSO 1 ANO




Olá Psicoparceiros,

Neste mês de Novembro/2013, completamos nosso aniversário de 1 ano do blog (ESTUDANDO PSICOLOGIA), que timidamente iniciou com a proposta de compartilhar aprendizado com assuntos relacionados ao campo da Psicologia e que vem se comprometendo e mantendo essa proposta, com vídeos, documentários, assuntos polêmicos, imagens, entretenimento e muitos outros. Agradeço aos amigos que tem compartilhado essa ferramenta através do facebook, e tantos outros canais de comunicação. Agradeço também aos amigos que estão seguindo o blog, aos que me prestigiam com assuntos diversos para publicar aqui e enfim a você que me acompanha de alguma forma.
Espero que possa crescer ainda mais essa ferramenta e possa contribuir com o desenvolvimento intelectual e acadêmico de vocês. Um forte abraço.

Alyne Barbosa

REPORTAGEM: ALIENAÇÃO PARENTAL


FILME COMPLETO: A MORTE INVENTADA




O que é SAP?



O que é a Alienação Parental Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner [3] em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina pararomper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor. 

Os casos mais freqüentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro. 



O Genitor Alienante 

Exclui o outro genitor da vida dos filhos 
Não comunica ao outro genitor fatos importantes relacionados à vida dos filhos (escola, médico, comemorações, etc.). 
Toma decisões importantes sobre a vida dos filhos, sem prévia consulta ao outro cônjuge (por exemplo: escolha ou mudança de escola, de pediatra, etc.). 
Transmite seu desagrado diante da manifestação de contentamento externada pela criança em estar com o outro genitor. 
Interfere nas visitas. 
Controla excessivamente os horários de visita. 
Organiza diversas atividades para o dia de visitas, de modo a torná-las desinteressantes ou mesmo inibí-la. 
Não permite que a criança esteja com o genitor alienado em ocasiões outras que não aquelas prévia e expressamente estipuladas. 
Ataca a relação entre filho e o outro genitor 
Recorda à criança, com insistência, motivos ou fatos ocorridos que levem ao estranhamento com o outro genitor. 
Obriga a criança a optar entre a mãe ou o pai, fazendo-a tomar partido no conflito. 
Transforma a criança em espiã da vida do ex-cônjuge. 
Quebra, esconde ou cuida mal dos presentes que o genitor alienado dá ao filho. 
Sugere à criança que o outro genitor é pessoa perigosa. 
Denigre a imagem do outro genitor 
Faz comentários desairosos sobre presentes ou roupas compradas pelo outro genitor ou mesmo sobre o gênero do lazer que ele oferece ao filho. 
Critica a competência profissional e a situação financeira do ex-cônjuge. 
Emite falsas acusações de abuso sexual, uso de drogas e álcool. 

A Criança Alienada:

  • Apresenta um sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor alienado e sua família. 
  • Se recusa a dar atenção, visitar, ou se comunicar com o outro genitor. 
  • Guarda sentimentos e crenças negativas sobre o outro genitor, que são inconsequentes, exageradas ou inverossímeis com a realidade. 

Crianças Vítimas de SAP são mais propensas a:

  • Apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico. 
  • Utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação. 
  • Cometer suicídio. 
  • Apresentar baixa auto-estima. 
  • Não conseguir uma relação estável, quando adultas. 
  • Possuir problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado. 

Estatísticas sobre a Síndrome da Alienação Parental:

  • 80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental.
  • Estima-se que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência.

Fonte: http://www.alienacaoparental.com.br/o-que-e

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

RECOMENDAÇÃO DE LEITURA

O destino nos serve pratos variados: alguns dolorosos, outros jocosos e festivos. O importante para mim, não é que os dolorosos sejam evitados; o importante é que todos sejam saborosos, ou seja, que topemos saboreá-los.

--Contardo Calligaris--


           O livro é escrito para quem pretende iniciar ou iniciou recentemente a carreira de terapeutas. O autor se baseia na sua experiência de vida, morou em vários países, e na sua experiência como terapeuta. O dialogo com o leitor é informal, procura mostrar realmente o que importa, sem mascaras. Apesar de informal, coloca claramente a importância de uma formação teórica. Leitura obrigatória para aqueles que pretendem trilhar este caminho. Se após a leitura responder sinceramente que pode seguir, então, continue.


Resumo

Capitulo 1 – Vocação Profissional

Neste capítulo, o autor esclarece sobre requisitos importantes para ser um psicoterapia. É importante conhecer estes requisitos antes de escolher uma profissão que exigirá tanto tempo.

Para ser um bom terapeuta é útil ter traços de caráter que dificilmente serão adquiridos na formação. Se for importante ter uma gratidão elevada dos pacientes então não seja um terapeuta, por dois motivos:

1 – Dificilmente encontrará a gratidão que um médico encontra;

2 – Depois que o problema passa, o terapeuta é esquecido.

A confiança que o paciente deposita no saber do profissional pode ser excessiva, mas é bom que seja assim, esta confiança auxilia no processo de cura. Mas esta confiança não deve se transformar em uma eterna admiração, seria substituir um mal por outro, perpetuando a terapia.

Traços do caráter do terapeuta:

  1. Gosto pela palavra e um carinho espontâneo pelas pessoas, por diferentes que sejam de você.
  2. Curiosidade pela variedade da experiência humana com o mínimo de preconceito.Se for um limite que não consegue superar, encaminhe para outro terapeuta. Se tiver opiniões morais prontas é melhor não seguir a profissão.
  3. Experiências de vida. O terapeuta não precisa ser um modelo da normalidade. A fantasia e os desejos só encontram seu sentido nas vidas singulares.
  4. Uma dose de sofrimento psíquico. Quem trabalha com as motivações conscientes ou inconscientes de seus pacientes deve fazer sua terapia, não com fins didáticos, mas para se trabalhar também. Além disto, poderão ocorrer casos em que o paciente não melhora e você duvidará de sua prática, mas saberá que a prática funciona, pois já curou pelo menos um: si próprio.
Capitulo 2 – Quatro Bilhetes

Bilhete 1

Poderia existir algum “desvio” para impedir uma pessoa de se tornar um psicoterapeuta, ser um travesti, por exemplo ? A escolha deve ser por confiança, assim haverá os pacientes que se sentirão bem e os que não.

Bilhete 2 
E o pedófilo ? A pedofilia é uma fantasia de domínio e domínio do saber. Se o terapeuta encontrar seu gozo na suposta supremacia de seu saber, não poderá analisar de forma isenta.

Bilhete 3 
Qual o limite ? O autor não consegue acompanhar quem consegue agir em grandes horrores sem que sua subjetividade esteja envolvida. Aqueles que dizem: “foram as ordens”, “isso é o que manda nossa fé”.

Bihete 4 
Será que devemos influenciar os pacientes ? A escolha de uma direção não deve ser decidida por uma norma ou por um saber. Espera-se que o terapeuta empurre a pessoa na direção de seu desejo. Por isto, que uma terapia demora, porque antes de empurrar é preciso que o desejo se manifeste

Capítulo 3 – O primeiro paciente

Neste capítulo, o autor fala da expectativa pelo primeiro paciente, de como tentou disfarçar o apartamento para dá a impressão de ser um terapeuta experiente. Nada disto é preciso, as vezes, o paciente busca exatamente a inexperiência do terapeuta. O importante é ser você mesmo e principalmente ter interesse no paciente como se fosse o primeiro. Seu primeiro paciente foi indicado por uma amiga que admirava ele por ter outros interesse além da psicanálise. “Temo o psicoterapeuta de um livro só”.

Capitulo 4 – Amores terapêuticos

Neste capítulo é tratada a relação que pode surgir entre paciente e terapeuta. Primeiro, como dito no capítulo 1, a transferência é importante na relação de cura. Se ocorre relação pessoal, ela se dará por um dos seguintes motivos:

1 – Terapeuta se achar poderoso – O terapeuta não analisa, manda

2 – Ego – Se achar irresistível. Quando o paciente não dá mais importância ele se separa e irá procurar outro que o admire (é recorrente)

3 – Amor verdadeiro

Capitulo 5 – Formação

O terapeuta deve ter formação psi ou não ? As vantagens de quem tem a formação psi é o conhecimento de várias abordagens (pluraridade), o conhecimento de padrões internacionais (CID / DSM) e estágios. A linha a ser seguida não é uma ideologia, não é preciso ser fiel.

Capitulo 6 – Curar ou não curar

Não deve haver pressa na terapia. Não se deve suprimir os sintomas antes que a doença se manifeste. Cura é definida como o restabelecimento a normalidade funcional, ou, levar o sujeito de volta a seu estado anterior à doença. Psicanálise não tem noção preestabelecida de normalidade, mas um estado em que o sujeito se permite realizar suas potencialidades.

Psicoterapia é uma experiência que transforma, pode-se sair dela sem o sofrimento, mas ao custo de uma mudança.

A psicologia francesa dos anos 60 não era adepta da idéia de cura. Curar significava perder o potencial de revolta. Mas, o autor se interessa pela psicanálise por acreditar que ela tem a capacidade de transformar vidas e atenuar a dor

Capitulo 7 – O que fazer para ter mais clientes

No início de sua carreira o autor ouviu que para ter mais cliente era necessário “fazer-se conhecer”. Na época, “fazer-se conhecer” significava ser conhecido dos colegas, pois imaginavam que os clientes só viriam indicados por outros colegas. Por isto, o objetivo era impressionar os colegas.

A questão do termino da análise também é tratada no capítulo, pois “o que nos faz sofrer é a relevância excessiva que atribuímos à nossa presença no mundo. Insistimos sempre em ser iguais a nós mesmos”. No final da análise seríamos capazes de largar os sintomas que nos devastam e que nos amamos a tal ponto que ao conseguimos desistir deles. “O momento em que eu realizasse a experiência de que não sou nada seria o momento em que finalmente conseguiria ser alguma coisa ou mesmo alguém”. Alcançar este momento passou a ser o objetivo dos terapeutas e não tratar pessoas. Para o autor o importante para conseguir mais clientes é ter compromisso primeiro com as pessoas que confiam em você.

Capitulo 8 – Questões Práticas

A regra de que o paciente pode falar sobre tudo deve ser enunciada? depende do paciente e do sentimento do terapeuta. O importante é que “as palavras sempre levarão seus pacientes por terra imprevistas”. A autorização para o paciente falar, não obriga a falar do que nós queremos ouvir. “É possível se esconder de si mesmo usando a razão ou a poesia”.

Regras utilizadas por Freud:

  • Durante a análise não tomar decisões cruciais. Esta regra não é utilizada hoje por dois motivos:
- Às vezes o motivo da análise é exatamente o de tomar uma decisão;

- A análise pode demorar muito.

  • Não falar da terapia com as pessoas próximas
- os amigos poderão achar que a pessoa irá mudar com eles;

- pode gerar conflitos em casais que fazem terapias com terapeutas diferentes.

       O setting depende do paciente. Sentado, no divã, etc. O terapeuta não deve ser afoito e tomar cuidados com as perguntas iniciais. O autor faz duas:

1 – Eu (o terapeuta) posso ajudar? Posso estabelecer a aliança terapêutica. Deve-se ser sincero, o autor, por exemplo, tem restrições a vozes que ele não gosta

2 – O que o paciente espera ? Procurar descobrir o que realmente a pessoa espera (sentir) e não o que disse que espera. Esta pergunta deve ser repetida ao longo da terapia e as mudanças da resposta analisada.

A duração da sessão poderá variar, mas não deve ser breve

Havia uma crença de que o paciente devia pagar do bolso, mas “as resistências não são vencidas pelo esforço de pagar”

A freqüência semanal depende da necessidade. O terapeuta deve estar disponível para emergências

Se necessário, um supervisor não deve custar mais do que cobra ao paciente e a função da supervisão não é didática é inspirar confiança.

Se você confia em si a ponto de autorizar-se a atender, continue.

Capítulo 9 – Conflitos Inúteis

Neste capítulo o autor fala do conflito existente entre a psicofarmacologia, a neurociência e a psicanálise. Este conflito é criado por interesse particular (indústria farmacêutica, insegurança profissional). Quem realmente conhece, sabe o espaço de cada um.

Capítulo 10 – Infância e Atualidades, causas internas e externas.

As pessoas não querem falar da infância e sim dos seus problemas atuais. Para a psicanálise o trauma não é causado no momento da ocorrência e sim quando se repete. Por exemplo o fato de um bebê ser abandonado pode não significar nada, mas se este mesmo bebê for abandonado pelo companheiro(a) este segundo evento poderá causar trauma, pois há uma ligação com o primeiro. Trauma seria um evento mais ou menos difícil que num segundo momento não consegue ser integrado na história do sujeito.

Reinterpretar o passado, descobrir (ou inventar) novos sentidos para o que aconteceu é quase sempre uma maneira de mudar nosso presente.

Porém, a sociedade atual está diferente “a modernidade define o sujeito não por sua herança e, mas por suas potencialidades”. Então, seriam duas as razões para evocar o passado: “para reinventar o sentido de uma história e para amenizar o peso do futuro, devolvendo assim, quem sabe, seu justo lugar ao presente de nossas vidas”.

Os pacientes se queixam que seus problemas têm causas externas. Há um conflito entre psicólogos sociais e clínicos quanto a isto. Para Fernando Pessoa “o mundo exterior é uma realidade interior”. Para Lacan “o inconsciente não é nem individual nem coletivo, ele é “o” coletivo mesmo. Deve ser considerado que existem transformações de personalidades que são ditadas pela situação coletiva na qual o sujeito se encontra. O terapeuta não deve desconsiderar o fator social.

Capítulo 11 – Que mais?

Identificar-se com o terapeuta não pode ser o que se espera de uma terapia. Mas, se isto é inevitável o terapeuta deve assumir a responsabilidade ? a resposta é “ser você mesmo”, não agir para passar uma imagem agradável.

O conselho final é para o terapeuta ser humilde, não quanto aos efeitos de seu trabalho, mas humilde nas aceitação das condições impostas por seus pacientes.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ESCOLHA SUA ÁRVORE...


Olhe para as árvore e escolha imediatamente a que mais é atraente para você .

Não pense sobre isso por muito tempo, é só escolher e descobrir o que sua escolha diz sobre sua personalidade.






1 . Você é uma ( não confundir com moralização ) pessoa generosa e moral. Você sempre trabalhar em auto aperfeiçoamento. Você é muito ambicioso e tem padrões muito elevados . As pessoas podem pensar que a comunicação com você é difícil, mas para você , não é fácil de ser quem você é . Você trabalha muito duro, mas você não é egoísta. Você trabalha porque quer melhorar o mundo. Você tem uma grande capacidade de amar as pessoas até eles te machucarem. Mas, mesmo assim você continuar amando . Poucas pessoas apreciam tudo no mundo como você.

2 . Você é uma pessoa honesta e divertida. Você é muito responsável e gosta cuidar dos outros, por que se preocupa com eles e aceita muitas responsabilidades relacionadas ao trabalho. Você tem uma personalidade muito boa e as pessoas confiam em você facilmente. Você é brilhante , inteligente e de pensamento rápido. Você sempre tem uma história interessante para contar.

3.Você é uma pessoa inteligente e atenciosa. Você é um grande pensador . Seus pensamentos e suas idéias são muito importante para você. Você gosta de pensar sobre suas teorias e pontos de vista só. Você é um introvertido . Você se dá bem com quem gosta de pensar e aprender. Você gasta muito tempo , pensando sobre a moralidade . Você está tentando fazer o que é certo, mesmo que a maioria da sociedade não concorda com você.

4 . Você é uma pessoa perspicaz e filosófica. Você é intuitivo e um pouco peculiar . É muitas vezes incompreendido , e isso te machuca . Você precisa de espaço pessoal. Sua criatividade precisa ser desenvolvida , você busca o respeito dos outros. Você é uma pessoa que vê claramente os lados claro e escuro da vida. Você é muito emocional.

5. Você é auto -confiante e responsável . Você é muito independente. Seu princípio orientador na vida é ' eu vou fazer do meu jeito " . Você é muito auto confiante e sabe como ficar forte para si e para as pessoas que você ama . Você sabe exatamente o que quer e não tem medo de perseguir seus sonhos . A única coisa que demanda de pessoas é a honestidade. Você é forte o suficiente para aceitar a verdade.

6. Você é gentil e sensível. As pessoas se relacionam muito bem com você. Você tem muitos amigos e adora ajudá-los. Você tem essa aura quente e brilhante que faz as pessoas se sentir bem quando estão ao seu redor. Todos os dias, você pensa sobre o que você pode fazer para melhorar a si mesmo . Você quer ser interessante , perspicaz e único. Mais do que qualquer outra pessoa no mundo , você precisa amar. Você está pronto para amar sem esperar que te ame de volta .

7. Você é feliz e sereno . Você é uma pessoa muito sensível e compreensivo. Você é um grande ouvinte e não faz julgamnetos . Você acredita que todo mundo tem seu próprio caminho na vida. Você está aberto a novas pessoas e eventos. Você é altamente resistente ao estresse e raramente se preocupe. Normalmente , você é muito relaxada. Você sempre conseguem dirigir seu tempo e nunca perder o seu caminho .

8. Você é charmoso e energético. Você é uma pessoa divertida , sabe fazer as pessoas rirem. Você vive em um estado de harmonia com o universo. Você é espontâneo e entusiasta. Você nunca diz não para uma aventura. Muitas vezes , você surpreendentes e até mesmo choca as pessoas com sua espontaneidade . Mas isso é apenas como você é... Você sempre permanecer fiel a si mesmo . Você sempre busca aprender mais sobre alguma coisa que te interesse e você não descansa até que você adquira o conhecimento profundo e necessário de determinada área ou assunto.

9. Você é otimista .Você acredita que a vida é um presente e tentar aproveitar o máximo possível dela. Você é muito orgulhoso de suas realizações. Você gosta de conviver com as pessoas que se preocupam com o todo . Você tem uma abordagem muito saudável para a vida. Você é transparente com o vidro. Você pode usar qualquer oportunidade para perdoar, aprender e crescer, porque você acredita que a vida é muito curta para fazer o contrário.

--Silvana Freygang Psicanalista--

Obs: Gente vi esse teste em uma página no facebook, achei bem curioso...mas, gostaria de ressaltar aqui que, não tenho conhecimento se o mesmo tem base científica. Estou compartilhando apenas para curiosidade.

Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=589465054449444&set=a.530283300367620.1073741827.157842324278388&type=1&theater

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

AS 5 FASES DO LUTO - Por Kübler



A reação psíquica determinada pela experiência como a morte foi descrita por Elisabeth Kübler-Ross tendo cinco estágios:



1. NEGAÇÃO e ISOLAMENTO: são mecanismos de defesa temporários do Ego contra a dor psíquica diante da morte. A intensidade e duração desses mecanismos de defesa dependem de como a própria pessoa que sofre e as outras pessoas ao seu redor são capazes de lidar com essa dor. Em geral, a Negação e o Isolamento não persistem por muito tempo.



2. RAIVA: surge devido à impossibilidade do Ego manter a Negação e o Isolamento. Nessa fase a pessoa expressa raiva por aquilo que ocorre, geralmente essas emoções são projetadas no ambiente externo, os relacionamentos se tornam problemáticos e todo o ambiente é hostilizado. Junto com a raiva, também surgem sentimentos de revolta, inveja e ressentimento.



3. BARGANHA: acontece após a pessoa ter deixado de lado a Negação e o Isolamento, “percebendo” que a raiva também não resolveu. Nessa fase busca-se fazer algum tipo de acordo de maneira que as coisas possam voltar a ser como antes. Começa uma tentativa desesperada de negociação com a emoção ou com quem achar ser o culpado de sua perda. Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo.



4. DEPRESSÃO: Nessa fase ocorre um sofrimento profundo. Tristeza, desolamento, culpa, desesperança e medo são emoções bastante comuns. É um momento em que acontece uma grande introspecção e necessidade de isolamento, aparece quando a pessoa começa a tomar consciência de sua debilidade física, já não consegue negar as condições em que se encontra atualmente, quando as perspectivas da perda são claramente sentidas. Evidentemente, trata-se de uma atitude evolutiva; negar não adiantou agredir e se revoltar também não, fazer barganhas não resolveu. Surge então um sentimento de grande perda.



5. ACEITAÇÃO: nesse estágio a pessoa já não experimenta o desespero e não nega sua realidade. As emoções não estão mais tão à flor da pele e a pessoa se prontifica a enfrentar a situação com consciência das suas possibilidades e limitações. Claramente o que interessa é que o paciente alcance esse estágio de aceitação em paz e com dignidade, mas a aceitação não deve ser confundida com um estágio feliz, ela é quase destituída de sentimentos.


Kübler-Ross originalmente aplicou estes estágios para qualquer forma de perda pessoal catastrófica, desde a morte de um ente querido até o divórcio, qualquer mudança pessoal significativa pode levar a estes estágios. Também alega que estes estágios nem sempre ocorrem nesta ordem, nem todos são experimentados pelas pessoas, mas afirmou que uma pessoa sempre apresentará pelo menos dois.


Fonte: http://www.marcelorochapsicologo.com.br/resources/5%20Fases%20do%20luto.pdf

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

HISTERIA COLETIVA - 10 CASOS


Os 10 casos mais bizarros de histeria coletiva.



Conheça histórias de pânicos e histerias que tomaram conta de grupos de pessoas de forma desproporcional ou inexplicável.


Você já deve ter ouvido falar sobre a histeria coletiva, mas caso não saiba nada sobre isso, prepare-se para conhecer uma das mais intrigantes situações psicológicas que podem se desenvolver na mente humana.

Os surtos de histeria coletiva (também conhecidos como a doença psicogênica de massa) acontecem quando um grupo de pessoas passa a ter sintomas, perturbações ou reações semelhantes, de forma solidária a qualquer fato, imaginário ou exagerado.

Nessa lista, reunimos os mais impressionantes surtos coletivos na história, desde situações de pânico, até reações desproporcionais a qualquer ocorrido do cotidiano. Confira abaixo tudo o que a mente humana é capaz de criar com um pouco de influência externa.

1. A epidemia de riso na Tanzânia

Rir pode ser perigoso. Ao menos é o que você vai constatar após conhecer a história bizarra de histeria coletiva que ocorreu na Tanzânia. Inexplicavelmente, uma piada contada dentro de um colégio interno fez com que a população de diversas cidades na região de Tanganyika tivesse crises de riso incontroláveis.

O fato ocorreu no ano de 1962 e, por mais incrível que possa parecer, só terminou 18 meses depois de ter começado. Segundo pesquisadores, os alunos entraram em crises de riso após ouvir a piada, transmitindo a histeria para seus pais, que a transmitiram para moradores de áreas próximas.

As risadas causaram diversos sintomas derivados do próprio riso incontrolável, como dores, desmaios, problemas respiratórios, erupções cutâneas e até mesmo ataques de choro.

2. A Tragédia do Cine Oberdan

A história aconteceu em abril de 1938 em São Paulo e teve um final assustadoramente trágico, no entanto, começou de uma forma curiosa. Segundo relatos de presentes no local, um pânico tomou conta de uma das salas do Cine Oberdan por conta de um grito de fogo.

No entanto, nunca houve qualquer sinal de incêndio. Muitos atribuíram o ocorrido a certo momento do filme em que dois aviões se chocavam, o que teria motivado o grito de um espectador. Mesmo sem sinais de fumaça, a sala lotada de crianças foi invadida pela histeria coletiva, o que resultou em dezenas de pessoas pisoteadas e mais de 30 mortos.

A versão oficial da policia é um pouco diferente, mas não muda a desproporção entre o fato e a reação do público. Segundo a conclusão dos investigadores, uma das crianças sentiu uma forte dor de barriga durante o filme e, após diversas tentativas desesperadas de encontrar o lanterninha, o menino resolveu ir sozinho ao banheiro.

Embora ele não tenha conseguido chegar ao destino a tempo, o jovem (que acabou fazendo suas necessidades no caminho) seguiu até o sanitário, onde as luzes estavam apagadas. Vendo uma pilha de jornais, ele resolveu fazer um tipo de tocha para visualizar o ambiente. A porta entreaberta permitiu que um espectador visse a luz da chama. Ele então teria gritado, o que gerou todo o pânico no local. O incêndio jamais existiu, mas as consequências da histeria aniquilaram famílias inteiras.

3. O rio de água doce

O Mahim Creek é um dos rios de água salgada mais poluídos da Índia. Ele recebe toneladas de esgoto e resíduos industriais todos os dias. No entanto, em 2006 a notícia de que sua água havia ficado doce e potável se espalhou, sem que haja qualquer explicação para o boato.

Em poucas horas, mais rumores de que outros rios haviam se tornado potáveis na região começaram a surgir. Enquanto autoridades temiam surtos de doença e tentavam alertar as pessoas de que não deveriam beber a água, dezenas de moradores já haviam coletado água em garrafas plásticas.

No dia seguinte, aqueles que acreditavam no boato diziam que as águas haviam se tornado salgadas novamente. Não existem dados sobre os danos causados após o episódio.

4. A epidemia do inseto

Em 1962, uma misteriosa doença surgiu em uma fábrica de tecidos dos Estados Unidos. Após boatos de que insetos existentes no galpão transmitiriam um vírus extremamente resistente, dezenas de trabalhadores passaram a apresentar os sintomas da suposta doença, como náuseas, tonturas, vômitos e sonolência.

No entanto, nunca foi encontrada qualquer evidência de que estes insetos existiram realmente, nem mesmo mordidas nos corpos dos indivíduos infectados. Pesquisadores acreditam que a ansiedade e a tensão causadas pelos boatos foram responsáveis pelos sintomas.

5. A Guerra dos Mundos

Essa é possivelmente a histórias de histeria coletiva mais conhecida do mundo. Em 1938, uma adaptação de A Guerra dos Mundos foi transmitida pela rádio Columbia Broadcasting System, no entanto, não foi recebida da forma esperada.

Dirigido e narrada por Orson Welles, o episódio foi ao ar em meio à tensão dos momentos que antecediam a II Guerra Mundial. Alguns ouvintes não sabiam que a narração se tratava de uma leitura de peça de ficção e, ao ligarem o rádio no meio da transmissão, acreditaram que aquilo se tratava de um boletim de notícias.

Até o final da tarde, o que era apenas ficção havia se tornado realidade: milhares de pessoas tomaram as ruas de cidades como Nova York e Nova Jersey, em pânico com a suposta guerra que havia começado. A polícia levou horas para acabar com a confusão, que virou noticiário em todo o mundo.

6. O homem-macaco assassino

Em 2001, rumores começaram a circular por toda a Índia de que uma estranha criatura metade homem e metade macaco aparecia durante a noite atacando pessoas. Dezenas de relatos oculares inconsistentes começaram a surgir, mas mesmo sem qualquer comprovação de existência da criatura, a histeria tomou conta da região.

A polícia registrou três casos de pessoas que morreram e mais 15 que que machucaram gravemente ao saltar de janelas, acreditando terem visto a criatura em seus quartos durante a noite. nenhuma evidência foi encontrada.

7. Onze pessoas e o diabo

Em Paris, no ano de 2010, um caso de histeria coletiva completamente sem sentido chocou o mundo. Um homem, ao levantar-se nu no meio da noite para esquentar a mamadeira de seu filho, foi confundido pela própria esposa com o “Diabo”.

Ao vê-lo, ela começou a gritar por socorro, chamando o homem de diabo. A irmã dele, ouvindo os gritos feriu a mão do rapaz com uma faca. Outras 10 pessoas da família ajudaram as mulheres a expulsarem o homem do local. Inexplicavelmente, nenhum deles reconheceu o indivíduo para desfazer a confusão.

O rapaz então tentou voltar ao apartamento. Com isso, todos que moravam no local começaram a saltar da janela, tentando fugir do que eles acreditavam ser o demônio. Na confusão, várias delas se machucaram e um bebê de quatro meses morreu. A polícia não encontrou qualquer droga no local, nem mesmo evidências de cultos religiosos ou obscuros no apartamento.

8. O atentado terrorista que nunca existiu

Em Melburne, Austrália, uma funcionária do aeroporto internacional da região desmaiou na escada rolante. Sem qualquer motivo aparente, isso foi confundido por outros funcionarios com um ataque terrorista. O sistema de ar condicionado foi desligado para evitar que o suposto gás não se espalhasse pelo local.

A perícia jamais descobriu qualquer sequela de substâncias tóxicas no local, no entanto, mais de 50 pessoas foram levadas ao hospital apresentando sintomas semelhantes aos da funcionária que havia desmaiado – e que, na verdade, apenas teve um mal súbito.

9. O espírito cearense

Em 2010, uma escola no interior do Ceará teve suas aulas interrompidas após um caso de surto coletivo. Dezenas de alunos entre 12 e 19 anos diziam ver o espírito de um estudante que havia morrido.

Vários adolescentes entravam em um tipo de transe ao estar dentro da escola, o que fez com que um boato de que a instituição seria assombrada surgisse. Psicólogos, parapsicólogos e até mesmo um padre foram chamados para conversar com os alunos e expicar o que estava acontecendo.

Mesmo com a ajuda dos profissionais, os casos de desmaios e sintomas semelhantes a convulções só aumentaram, o que fez com que a escola tivesse que ser fechada por um período. Após o intervalo, o caso aparentemente se resolveu.

10. A dança da morte

Em 1518, um caso de histeria de dança incontrolável surgiu em Estrasburgo, na França. Fao Troffea, uma moradora da região, começou a dançar na rua, aparentemente sem motivo e sem qualquer música tocando. Relatos dão conta de que seus passos fervorosos duraram entre quatro a seis dias, sem interrupção. Em uma semana, 34 pessoas já haviam se juntado à dançarina e em menos de um mês havia mais de 400 pessoas dançando freneticamente nas ruas. A maioria dessas pessoas acabaram morrendo de exaustão ou por causas como ataques cardíacos e derrames.

Fonte: Listverse Belfast Telegraph Folha de São Paulo São Paulo Antiga

sábado, 7 de setembro de 2013

PSICÓLOGA EM SESSÃO - VIDEO

Video - Para descontrair...


Psicóloga - Fábio Porchat e Luana Piovani - Além da Porta dos

domingo, 1 de setembro de 2013

DICA DE FILME: O ÓLEO DE LOURENZO




O Óleo de Lorenzo. Drama de longa metragem, baseado em fatos reais.
Estados Unidos. 1992.

O Óleo Lorenzo é uma história verídica de uma família que vive normalmente, até que seu filho Lorenzo Ordone com idade entre cinco e oito anos, começa a apresentar comportamento agressivo na escola. Seus pais ao receberem queixas dos professores, intrigados com o fato que nunca acontecera antes, levam-no ao médico e recebem o diagnóstico de uma rara doença incurável, a Adrenoleucodistrofia (ADL). Não conformados eles iniciam uma intensa batalha cientifica de persistência, dedicação, fé e amor.

Lorenzo então, começa a desenvolver os sintomas da doença que o deixa surdo, mudo, cego, paralítico, incapaz de engolir e com a morte certa dentro de dois anos. A ADL se caracteriza pelo acúmulo de ácidos graxos saturados de cadeia longa que atinge principalmente as células do cérebro, destruindo a bainha de mielina. Esta por sua vez protege alguns neurônios responsáveis por transmitir estímulos nervosos.
Seus pais inconformados resolvem pesquisar para tentar entender como seu filho único estava morrendo aos poucos. Começa uma verdadeira guerra ao perceber que os médicos e pesquisadores não reconhecem os dados encontrados pelos pais por não terem a devida formação acadêmica. Eles passaram dias e noites pesquisando e perceberam que mesmo obedecendo à dieta dos médicos, Lorenzo piorava a cada dia. Diante disso eles continuam cada vez mais persistentes e descobrem um óleo que misturava dois ácidos graxos insaturados, oléico e erúcico.

Os pesquisadores por sua vez não aceitaram, porque afirmavam que era tóxico para humanos. Os Senhores Ordone tiveram dificuldades de achar alguém que quisesse produzir o seu óleo, mas conseguiram e o usaram em Lorenzo o qual apresentou diminuição dos efeitos. Lorenzo não ficou curado, mas também não houve progresso da mesma.
Os pais de Lorenzo fundaram o “Projeto Mielina” uma fundação que tenta concentrar esforços nas pesquisas sobre as doenças relacionadas. Houve também outras crianças que usaram e usam até hoje o óleo de Lorenzo, não havendo progressão da doença, nem chegando a apresentar todos os sintomas, permanecendo normais até hoje. O esforço, fé, dedicação, amor e coragem não foram em vão, pois milhares de crianças são beneficiadas até hoje. O Senhor e Senhora Ordone foram homenageados por sua contribuição á ciência.

Percebemos que esta obra nos traz um relato dos conhecimentos teológico, filosófico, popular e cientifico. Uma família com base religiosa, que tem fé em Deus traduzida pela esperança. A filosofia de vida traduzida pela perseverança. Que independente da dedução humana se embasa na pesquisa cientifica para buscar a direção para o seu terrível problema.
História verídica, que traz a sociedade um conflito entre a vontade de fazer viver alguém amado e a dura realidade da ciência, com seus objetivos que muitas vezes não se estendem a preservação da vida humana. Existem pessoas que se filiam a ela para ter lucros próprios em nome do bem.

Um drama emocionante por ser baseado em fatos reais, nos leva a uma profunda reflexão de valores pessoais, prioridades, do valor humano. Vale a pena conhecer essa história, pois é uma lição de vida, respeito a ela, ao ser humano e superação de limites em busca do desconhecido. Devemos sempre priorizar as pessoas, porque coisas são coisas, e pessoas são vidas.




Segue link com filme completo: http://vimeo.com/35827828

EXPLICAÇÕES SOBRE ÉTICA.



Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.

Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.
"Ética é o que você faz quando tem alguém por perto… O que você faz quando não tem ninguém por perto chama-se caráter."
Referência:
http://www.significados.com.br/etica-e-moral/

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CRIANÇA INTERIOR - E SE VOCÊ ENCONTRASSE A SUA?


TEORIA DA CONSTELAÇÃO FAMILIAR






A Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica criada pelo alemão Bert Hellinger a partir de muitos anos de observação de fenômenos que ocorriam em grupos terapêuticos que ele coordenava. A prática gerou a teoria, e não o inverso. O trabalho não se baseia em teorias psicológicas previamente estabelecidas. Trata-se de uma prática fenomenológica, e sua fundamentação é principalmente antropológica, filosófica e humanística. 

Hellinger desenvolveu seu método a partir de observações empíricas, fundamentadas em diversas formas de psicoterapia familiar, dos padrões de comportamento que se repetem nas famílias e grupos familiares ao longo de gerações.

A base conceitual desta abordagem pode ser resumida assim: Além do inconsciente individual (Freud) e do inconsciente coletivo (Jung) existe também segundo Hellinger, um inconsciente familiar compartilhado pelos membros de uma mesma família e que se transmite às gerações seguintes, e que é estruturado a partir de todos os acontecimentos que compõem a história da família (nascimentos, mortes, uniões, separações, rejeições e exclusões, sucessos, fracassos, padrões de conduta, etc...).

Hellinger descobriu alguns pontos esclarecedores sobre a dinâmica da sensação de “consciência leve” e “consciencia pesada”, e propôs uma “consciência de clã” (por ele também chamada de “alma”-- no sentido de algo que dá movimento , que “anima”), que se norteia por “ordens” arcaicas simples, que ele denominou de “ordens do amor”, e demonstrou a forma como essa consciência nos enreda inconscientemente na repetição do destino de outros membros do grupo familiar. Essas ordens do amor referem-se a três princípios norteadores:

· l - a necessidade de pertencer ao grupo ou clã
· ll - a necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber nos relacionamentos
· lll - a necessidade de hierarquia dentro do grupo ou clã

As ordens do amor são forças dinâmicas e articuladas que atuam em nossas famílias ou relacionamentos íntimos. Percebemos a desordem dessas forças sob a forma de sofrimento e doença. Em contrapartida, percebemos seu fluxo harmonioso como uma sensação de estar bem no mundo. 

A “constelação familiar” consiste em um método no qual um cliente apresenta um tema de trabalho e, em seguida, o terapeuta solicita informações factuais sobre a vida de membros de sua família, como mortes precoces, suicídios, assassinatos, doenças graves, casamentos anteriores, número de filhos ou irmãos.

Com base nessas informações, solicita-se ao cliente que escolha entre outros membros do grupo, de preferência estranhos a sua história, alguns para representar membros do grupo familiar ou ele mesmo. Esses representantes são dispostos no espaço de trabalho de forma a representar como o cliente sente que se apresentam as relações entre tais membros. Em seguida, guiado pelas reações desses representantes, pelo conhecimento das "ordens do amor" e pela sua conexão com o sistema familiar do cliente, o terapeuta conduz, quando possível, os representantes até uma imagem de solução onde todos os representantes tenham um lugar e se sintam bem dentro do sistema familiar.

Nos anos recentes (2003-2005), Hellinger apurou sua forma de trabalho para um desenvolvimento ainda mais abrangente, que ele denominou de "movimentos da alma". Estes abrangem contextos mais amplos do que o grupo familiar, tais como o grupo étnico. Descobriu e descreveu ainda os efeitos das intervenções (chamado de “ajuda”) e os princípios que efetivamente norteiam a ajuda efetiva, criando assim também as chamadas “ordens da ajuda”.

A abordagem apresenta uma vasta gama de aplicações práticas devido aos seus efeitos esclarecedores no campo das relações humanas, como:

· melhoria das relações familiares
· melhoria das relações interpessoais nas empresas
· melhoria das relações no ambiente educacional

Tais aplicações deram início a abordagens derivadas, denominadas de constelações familiares, constelações organizacionais e pedagogia sistêmica.

Este método não requer que a família esteja presente. Pode-se trabalhar com um só membro, todo o sistema familiar. A Constelação Familiar é um método eficaz e poderoso, para reconhecer emaranhamentos na vida familiar do ser humano. Ela pode promover a compreensão das situações problemáticas vividas na família produzindo relaxamento e bem-estar.

Embora os participantes de sessões de Constelações Familiares reportem resultados positivos (Cohen 2009; Cohen 2005; Franke 2003; Lynch & Tucker 2005; Payne 2005), a abordagem diverge explicitamente de muitas psicoterapias cognitivas, comportamentais e psicodinâmicas. Como o método utilizado pelas Constelações Familiares não se deixa ser validado empiricamente por métodos de investigação científicos, só pode ser defendido numa abordagem fenomenológica.


Referências Bibliográficas
http://jcsantiago.com/cf.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constela%C3%A7%C3%B5es_familiares
http://www.latec.ufrj.br/desenvolvimentopessoal/index.php/artigos/110-constelacao-familiar.html